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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Brevidade poética

A folha pequena, macia, redonda
Circula no ar corrido, de sorte, a todo
Sem mais, nem onde e razão.
Ali, além, acima de tudo

E sempre, sempre, pra cima e pra baixo
De alto e de largo
De longe e de perto.

O verde borrado desliza sem rumo.

Agora, devagar, sem par
Entrega seu fardo leve de finas dobras
Jaz no chão, esquecida, pobre, sem vida
A folha pequena, macia, redonda.


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