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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Diário de bordo - 1 de Janeiro



Primeiro dia do ano... o que esperar de todo este novo período desconhecido? Se eu tivesse a resposta, com certeza viveria pior do que o presente. Imagine a pressão para concluir tudo no prazo determinado? Mas enfim, não é por isso que estamos aqui. 
Afinal de contas o que é este diário de bordo?


A ideia inicial era um projeto em vídeo, relatando meu dia-a-dia em respeito ao universo das letras, desafios, superações e etc. Mas só neste ponto já encontrei problemas. Primeiro, a falta de tempo para filmar, editar e postar tudo isso. E o mais importante, não consigo nem postar um capítulo por mês, imagine diariamente. Claro que essa é uma das metas deste ano, acabar com a moleza literária.

Então, o diário de bordo será um registro pessoal de minhas experiências, descobertas, decepções e tudo mais que eu achar interessante (sim, me repreendam) compartilhar, com uma frequência não determinada. Assim, podemos trabalhar de forma... contínua.

Algo que nos remete ao que vem neste ano. Primeiro, tentarei tirar este blog do esquecimento geral, já que só tem fantasmas aqui. Quando almas preencherem alguns espaços entre os inscritos, terei a devida coragem de terminar. Até lá, continuemos com a auto-apreciação e visualizações fantasmas.

Até a próxima =)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Para gostar de ler: Infinity Ring


Saudações caros leitores!
Estou aqui hoje com uma indicação de leitura: Infinity Ring: Um motim no tempo de James Dashner. 

O autor trata de forma interessante mas nada muito diferente do convencional o conceito de "viagem no tempo". Os personagens principais da saga recebem a difícil tarefa de religar as pontas soltas da história, remontando o quebra-cabeças deixado pelos inimigos ainda ocultos.

Cristóvão Colombo é o primeiro que tem sua vida ameaçada por um motim (daí o título), o que mudaria nosso presente de forma drástica. Sem ele, as Américas ainda continuariam desconhecidas (isso é a história quem diz, deixo bem claro).

Na medida em que os acontecimentos se desenrolam, um espaço para continuação surge e assim a saga termina ao final do oitavo livro.

Infinity Ring é uma coleção de oito livros, com os cinco primeiros volumes já lançados no Brasil pela editora Seguinte. Se os demais volumes chegarão para nós, bem... seria injusto que ficássemos sem saber o que acontece depois, não é mesmo?  

Mas vamos às minhas avaliações:

Título: Infinity Ring: Um motim no tempo
Autor: James Dashner
Editora: Seguinte
Gênero: Aventura/Ficção científica moderada
Número de páginas: 240
Temática (0-10): 10 (este tema me fascina... fazer o quê)
Desenvolvimento (0-10): 8
Vocabulário (0-10): 9
Apresentação (0-10): 10
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Total: 9,25

Recomendo para quem gosta de aventura e ficção tecnológica com uma pitada de steampunk (*-*). Recomendo café ou chá para acompanhar e de preferência uma tarde chuvosa, com um clima ameno. O fator subjetivo conta muito, acreditem.

Esta foi a indicação da semana. Gostaram? Comentem e deixem sugestões de leitura para avaliação também. Fiquem livres para opinar também e quem já leu, por favor moderem os spoilers ;) Abraços!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Agora Escuta! A publicidade infantil em alta


Porque nem tudo é pérola e poesia...


Para aqueles estudantes e demais interessados que prestaram o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) neste último fim de semana, o título desta postagem parece não ter mistério. E na realidade não tem mesmo. 
Todos sempre se surpreendem com a criatividade (ou falta de?) na escolha do tema para a redação de cada ano no exame. E cabe a nós a expectativa - e a frustração as vezes - de aguardar até o virar da capa do caderno de questões do segundo dia. E o tema deste ano foi o citado no título: a publicidade infantil em questão no Brasil.

Para mim, uma dissertação sempre foi um desafio. Todos os professores sempre pregaram o mesmo sermão: a introdução e desenvolvimento sempre estão em sintonia, agradáveis de se ler e coesos. O problema é a tal da conclusão. Acho que porque nunca consegui dar um bom conselho (pra quem já fiz isso, mil perdões) ou resolver discussões alheias. Ou vai ver, não nasci com o dom para resolver os mistérios da vida.

Enfim, o tema foi algo inusitado, confesso. Mas creio que não foi algo tão complexo de se desenvolver quando comparado aos anos anteriores. Nesta postagem, mostrarei um pouco da minha redação, em uma versão "estendida".


No mundo moderno e amplamente competitivo em que vivemos hoje, as disputas comerciais tornaram-se cada vez mais acirradas. E isto não se resume apenas na população adulta. Basta dedicar alguns minutos diante de uma programação televisiva para encontrar pelo menos uma propaganda voltada ao público infantil. E dependendo do horário, as propagandas tendem a focar unicamente as crianças, de modo que todos ou quase todos os comerciais são destinados à elas. Isso sem contar os canais pagos exclusivos para os pequenos, que além da programação, contam com o apoio comercial em todos os aspectos relevantes. Afinal, o financeiro sempre fala mais alto neste aspecto.


Eis que lanço aqui uma pergunta, caro leitor: o que a mente de uma criança é capaz de compreender numa transação comercial, desde a concepção do produto até a sua venda ao consumidor?
Guarde sua resposta.

Esse tipo de publicidade é mal vista pelos pais e pelos defensores dos direitos das crianças. Segundo eles, suas mentes não são capazes de distinguir o meio financeiro entre as figuras coloridas que cativam o olhar, as músicas que embalam as brincadeiras ou seus amigos artistas incentivando à comprar. Até mesmo os mais velhos acabam se rendendo a artigos "batizados" por seus ídolos e ícones do momento. Não posso me excluir desta lista de modo algum. Já fui criança. E já quis muita coisa desnecessária.

 
Mas claro, não podemos esquecer o outro lado. Se as empresas de brinquedos e afins perderem esta oportunidade, os prejuízos podem ser imensos. Afinal, pra cada brinquedo feito, existe pelo menos uma pessoa que participou de alguma fase do processo de fabricação. Se essas empresas chegam a falir por falta de vendas, os empregos desaparecem. Não que isso seja uma justificativa.

A realidade é que é difícil (impossível seria uma palavra melhor?) agradar os dois lados de uma história. Isso já nos foi provado por anos. Mas toda essa propaganda sem dúvida acaba gerando conflitos de interesse, incentivando a compra desnecessária e criando uma vida cultivada com capitalismo excessivo. Calma crianças, não estou proibindo ninguém de comprar nada!

Não sei se uma solução ou apenas um tampão, mas, são os pais que compram esses produtos. A publicidade deveria ser voltada à eles, com o intuito de mostrar a importância lúdica e a possibilidade de inclusão não só para divertimento como também para melhoria do aprendizado. Será que algum dia veremos alguém mostrando como a "Sonho Azul" pode ser importante para o desenvolvimento do seu filho?

Só nos resta esperar. Ou continuar comprando.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Brevidade poética

A folha pequena, macia, redonda
Circula no ar corrido, de sorte, a todo
Sem mais, nem onde e razão.
Ali, além, acima de tudo

E sempre, sempre, pra cima e pra baixo
De alto e de largo
De longe e de perto.

O verde borrado desliza sem rumo.

Agora, devagar, sem par
Entrega seu fardo leve de finas dobras
Jaz no chão, esquecida, pobre, sem vida
A folha pequena, macia, redonda.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Imagem Anotada


"Nas linhas simples encontra-se a perfeição da complexidade."

A palavra anotada

A palavra anotada. É engraçado como as coisas fluem. Certo dia me peguei pensando nas coisas simples da vida e no modo como elas interagem entre si e com o resto do mundo. Chega a ser incrível a perfeição de certos fatos da natureza, por exemplo. A magnificência de certas flores, o voar belo e singelo das borboletas. O canto afinado e sincronizado dos pássaros. Sem falar no farfalhar das árvores, algo que me fascina desde criança.

Mas afinal de contas o que é o PalavrAnotada? Em poucas palavras (e prometo poucas mesmo), um conjunto de tudo aquilo que prezo, idealizo e executo, de música a arte, de papel a cor, de tudo ao quase nada.

Perdido? Não se preocupe, também estou. Mas é conveniente. Desta forma podemos descobrir tudo juntos, compartilhando das mesmas surpresas. Preparado?

Nos vemos por aí, caro leitor.